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Nascido na Turquia, por volta do ano 275 d.C., São Jorge foi um capitão do exército romano, que fez carreira nas armas, morou na Palestina e se tornou um dos mais venerados santos do catolicismo e da umbanda. Sua história é contada durante séculos, com base em documentos lendários e apócrifos.
Em 302 d.C., o imperador Diocleciano mandou prender, na cidade de Nicomédia, todos os soldados cristãos que ali estavam. Jorge era um deles. Ele foi torturado e, posteriormente, degolado. Seu corpo apresentava marca que lembravam um dragão, uma jarreira e uma cruz. Porém, existem outras versões envolvendo a sua vida e a sua morte.
Na primeira versão, um eremita disse a Jorge que na região existia um enorme dragão. A criatura estaria exigindo o sacrifício de uma bela princesa, filha do rei do Marrocos e do Egito. O valente soldado se colocou em frente à mulher com seu cavalo, enfrentou a fera e venceu. Jorge acabaria casando-se com a moça na Inglaterra, na cidade de Coventry.
Na segunda versão, Jorge estaria na Líbia quando se deparou com um imenso crocodilo, que estava devorando crianças, adultos e seus animais. No momento em que a besta estava prestes a devorar uma princesa persa, Jorge se lançou com sua espada, caiu do cavalo, mas salvou a moça.
Na espiritualidade, São Jorge é considerado o padroeiro dos animais domésticos, dos escoteiros, das cavalarias e de países como Inglaterra, Portugal, Geórgia, Lituânia, Etiópia, Sérvia e outras localidades. No Brasil, a imagem do santo protege cidades como Rio de Janeiro e Salvador.
O dragão simboliza a idolatria destruída com as “armas da fé”. E a princesa, que aparece em diferentes versões da história, representa a província, a localidade, da qual ele extirpou heresias.
Na espiritualidade, o filtro dos sonhos simboliza a purificação das energias, a sabedoria e a sorte.